Se desfez o laço. Se fosse nó de marinheiro desfazia? - a pergunta que surgiu. É mais que isso. Duas pontas da mesma corda. A mesma. Infinitamente.
É assim que é então? - perguntou ela com seus olhos juvenis.
Mas, ultimamente, vivem cheios d'água.
Andou pensando e às vezes quer o mar. Só que agora queria mesmo uma grande fogueira de São João. Jogar tudo e deixar queimar. Deixar ir. Queimar e ir. Prefere o delírio do fogo do que o delírio de sua alma.
Fechou a porta. Precisa ir. O relógio apita.
Já vai amanhecer seu dia? - mandou em um silencioso pensamento.
Para ela ainda é ontem. Sem São João, sem fogueira, muito menos mar. Sem amar.
Já vai amanhecer seu dia? - mandou em um silencioso pensamento.
Para ela ainda é ontem. Sem São João, sem fogueira, muito menos mar. Sem amar.