terça-feira, 6 de maio de 2014

Pedro, obrigada.

Eu conheci Pedro através de uma foto colorida. Estava seu filho, naquela época era o único da prole, sua esposa, uma amiga e mais uma criança. Eram várias cores, alguns sorrisos e uma beleza infinita que me vieram pelos ventos do instagram.

Aquilo me invadiu de uma maneira tão única que passei a acompanhar as fotos. Era tanta poesia sem uma única palavra. Era mágico. Acompanhei o dia-a-dia daquela família, a gestação e nascimento de sua primeira filha (a segunda da prole) e depois da segunda filha também (que formou o trio - e acho que ela é a quinta ponta da estrela). Em algum momento também passei a acompanhar os passos de sua esposa que é tão linda quanto ele.

Pedrinho me trouxe de volta um olhar que há muito perdi, que comecei a esquecer desde que deixei de ser bebê. Suas palavras, suas fotos, sempre com um sorriso sincero e a rara delicadeza que poucos conservam no decorrer da vida. Sua arte me diz tanta coisa que ele nem sabe, mas que se conecta perfeitamente com o meu silêncio e com esse meu momento de renascimento, me despertando novamente para as coisas que quero sempre lembrar. E acho que ele está cada vez melhor, vai ver foi porque a família aumentou e o amor se multiplicou. Esse tipo de coisa transborda.

E essa troca é linda e importante na vida. Os ventos não nos trazem nada por acaso.

Hoje estou em uma cidade onde não falam meu idioma, onde não sei se as pessoas percebem o mundo da mesma maneira que eu, onde as referências talvez sejam outras. O clima é frio e, por um instante, quis um conforto, um colo amigo. Então decidi ler alguns de seus textos, ele tem vários, um mais magnífico que o outro. O dia se tornou mágico. E me lembrei de tantas outras coisas que ele já (me) disse, e deixo aqui a que carrego comigo todos os dias:



E a coisa mais sincera que tenho a dizer desde que o conheci: Pedro, obrigada. Muito. Mesmo.

*Pra quem quiser conhecer o Pedrinho, passa lá pra tomar um café. É só clicar aqui.

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