domingo, 4 de novembro de 2012

Escolhas



De tudo o que poderia ser, escolheu ser covarde. Negligenciou os pedidos que outrora ela havia feito dizendo pra não mentir. Simplesmente mentiu.  E deitou a cabeça no travesseiro como se não fosse nada.

Depois perguntou das flores. Mas haveriam as flores de sobreviver a tantas tempestades?

Os dias seguiram como se não houvesse chuva, mas eram cinzas como nunca ousaram ser.

É preciso saber ouvir e respeitar. Nenhum jardim sobrevive sem cuidados e, geralmente, eles não gostam de ser adubados por corações covardes.

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